Serviços extras

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Entenda como é pago o serviço da sua administradora

Muita coisa é colocada na balança quando se escolhe a empresa que irá ajudar a administrar o condomínio.

Apresentar solidez no mercado, ser reconhecido por seus serviços e um preço que esteja de acordo com o que é oferecido ao condomínio são ótimos quesitos para se chegar ao prestador de serviços ideal.

Geralmente as administradoras cobram um percentual do que o condomínio gasta podendo variar de 3% ate 10% para ajudar nas operações diárias do local. O que não está nesse rol de operações é considerado “periférico” ou “serviços especiais”.

Importante salientar que o contrato firmado entre o síndico e a empresa deve discriminar exatamente quais são essas operações consideradas comuns – e o que poderá ser cobrado separado. Itens como elaborar a folha de pagamento, recolhimento de encargos, tirar dúvidas do síndico e dos moradores, por exemplo, não devem ser cobrados.

Isso porque, em alguns casos, a empresa escolhida por seu bom preço, entre outros atributos, pode vir a se mostrar uma opção sem vantagens, justamente por causa da flutuação da taxa paga pelo condomínio – devido a cobrança de serviços especiais, o valor pode aumentar bastante.

A Aabic, associação das administradoras de condomínios de São Paulo, tem uma tabela de referência para “serviços especiais”.

Uma assessoria em reuniões do corpo diretivo pode custar, no máximo, R$ 235.  Já a inscrição ou atualização junto ao INSS, DRT, FGTS ou gestão anual da certificação digital podem chegar a R$ 520, cada item, toda vez que o condomínio precisar desse serviço.

Homologar um funcionário junto ao seu sindicato também tem seu custo: R$ 127. Ajudar com problemas envolvendo concessionárias de água e luz, idem: R$ 190 – sem contar taxas e emolumentos.(*)

Pode parecer que são valores pequenos, mas no momento vivido pela nossa economia, os condomínios devem manter os olhos abertos para se aterem o máximo possível a sua previsão orçamentária.

“Para nós, é importante que o condomínio consiga seguir aquilo a que se propôs em assembleia. Por isso acreditamos que quando o empreendimento sabe exatamente quanto vai pagar por mês é mais claro e justo para todos”, explica Roberto Piernikarz, diretor da Administradora BBZ.

Esse é o motivo da empresa trabalhar com um valor fechado de serviços. Dos boletos, xerox, homologação de funcionários no sindicato, nova pasta de prestação de contas (em caso de perda ou roubo), presença em assembleias, assessoria jurídica inclusive: nada disso é cobrado à parte, por estar já incluído no escopo de serviços empresa.

“Dessa forma, ajudamos o condomínio a seguir sempre o caminho do que foi aprovado pela previsão orçamentária”, aponta Roberto.

Orçamento

Na hora de procurar uma empresa para ajudar na administração do condomínio é fundamental comparar não apenas os valores e serviços oferecidos pelo que está no contrato, mas também pelos serviços extras. Afinal, essa pode ser a diferença entre uma economia inteligente e uma economia apenas aparente.

“Algumas vezes essa cobrança extra de periféricos  pode chegar a até 50% mais do que o serviço considerado ‘do dia-a-dia’”, alerta Roberto.

Regulamentação

A cobrança de “serviços especiais” é legal e está dentro das normas do mercado. Vale ressaltar que a Aabic, entidade paulista, oferece uma tabela de cobrança máxima desses serviços, mas que essa não é oferecida ao público em geral – apenas às administradoras.

A Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis) não conta com um documento desse tipo.

Fonte: SindicoNet

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