Profissionais ensinam como selecionar peças-chave para decorar ambientes pequenos e os truques para melhor otimização do espaço
Ambientes enxutos são cada vez mais comuns em grandes cidades. Neste contexto, o design de interiores precisou de adaptações e soluções práticas e criativas para projetar espaços confortáveis e com personalidade mesmo em áreas pequenas.
Recrutamos profissionais para dar dicas preciosas de como escolher móveis para apartamentos pequenos e otimizar os espaços. “Circulação e ergonomia, funcionalidade ou multifuncionalidade e aproveitamento máximo são as diretrizes que devem servir como base para projetar espaços pequenos”, orienta Érika Mello, do escritório Andrade & Mello Arquitetura.
Confira a seguir 10 sugestões infalíveis:
Para começar
Projeto assinado pelo escritório doob arquitetura
Escolha primeiro os móveis maiores e fundamentais, em seguida pense nas peças complementares e nos acessórios. Assim fica mais fácil definir as prioridades e o que usar nos espaços que sobram.
Desapego
Projeto assinado pelo Icono Projetos e Interiores
Sim, é preciso abrir mão de algumas coisas. “Muitas vezes é necessário escolher entre móveis que realmente serão fundamentais no espaço, como por exemplo um sofá ou uma poltrona. Se o sofá será a peça chave da sua sala e não houver espaço para a poltrona, desapegue”, sugere a arquiteta Ana Yoshida.
Testes
Projeto do Estúdio Deixa
Móveis multifuncionais
Projeto assinado pelo escritório doob arquitetura
“Dar mais de uma opção de uso para o mesmo móvel pode diminuir a quantidade de peças no ambiente, o que dará leveza e sensação de espaço livre”, ensina Ana Yoshida. Alguns exemplos: banquinhos podem funcionar como assento e mesa lateral; o sofá-cama traz a possibilidade de ser montado e desmontado de acordo com a necessidade; a cama baú permite aproveitamento de espaço para armazenamento; e as estantes com painel de TV giratória permite que o aparelho atenda dois ou mais ambientes.
Marcenaria planejada
Projeto assinado pelo Estúdio FCK
Se o orçamento permitir investir em mobiliário feito sob medida, a otimização do espaço vai ganhar muito. Paredes bem aproveitadas liberam espaços para circulação.
Móveis retos
Projeto assinado por Ana Yoshida
O uso de móveis retos dá a sensação de continuidade, prolongando o espaço.
Cores e materiais
Projeto assinado por Bruno Moraes
Apostar em uma paleta neutra como base é o mais indicado. “Para dar mais personalidade, é possível pincelar toques de cor em acessórios e pontos estratégicos”, sugere a arquiteta Carmem Avila. Para ela, uma decoração mais homogênea também é fundamental para aumentar a sensação de amplitude. Por isso, prefira aplicar os mesmos materiais em boa parte do décor, isso deixa o visual mais limpo. “Texturas, papéis de parede e tapetes coloridos transmitem muita informação ao ambiente e podem carregar o espaço que já é reduzido”, finaliza.
Espelhos
Projeto assinado por Carmem Avila
Eles criam sensação de amplitude e podem ajudar a tornar mais leves e claros os ambientes escuros. Mas a designer Lome Chung, do escritório Icono Projetos e Interiores, faz uma ressalva: “usar com moderação é uma boa pedida, já que o excesso de espelhos pode deixar o apê desconfortável e confuso”.
Uso das paredes
Projeto assinado por Carmem Avila
Armários e móveis suspensos liberam o espaço de circulação e proporcionam leveza ao ambiente.
Portas de correr
Projeto de Pietro Terlizzi
Elas são ótimas apostas para banheiros e quartos e separação de ambientes como salas e cozinhas. Também vale investir nas portas de correr em armários.
