Posto estratégico para proteger condomínio

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Guarita tem de estar bem localizada e equipada para garantir conforto dos porteiros e segurança aos moradores

A portaria é a principal célula de segurança de um condomínio, por isso é necessário investimento constante em suas instalações, equipamentos e treinamento dos funcionários. São esses cuidados  que, em conjunto, diminuirão os riscos de roubos e assaltos ao condomínio.

O primeiro ponto a ser considerado são as dimensões da guarita, que vai depender da quantidade de pessoas que nela trabalham. Esse número costuma variar segundo o tamanho do condomínio e a necessidade de se ter mais ou menos funcionários.

O importante é que seja um espaço confortável, arejado, que possibilite certa movimentação e uma distância de ao menos 80 centímetros do rosto do porteiro para o monitor de visualização.

Com relação à localização, segundo Fabio Vassoler, diretor comercial da empresa Serv Nova Serviços, uma guarita ideal deve estar localizada na área externa do prédio, normalmente um pouco recuada da grade ou muro que delimita o condomínio (de dois a três metros).

O local precisa oferecer ao porteiro uma ótima visualização das principais entradas e saídas, tanto de pedestres como de veículos, sem facilitar o acesso de pessoas estranhas. “No período noturno é interessante que exista uma boa iluminação das áreas a serem controladas”, sugere Vassoler.

Portões e blindagem – De acordo com Marco dal Maso, diretor de negócios imobiliários da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), uma guarita precisa ter, preferencialmente, portas e vidros blindados. Na entrada, deve existir uma “clausura” entre os dois portões para a passagem de pedestres, de forma com que eles possam se presentar ao porteiro antes de ultrapassar o segundo portão que dá acesso ao condomínio.

“Interfone e passa-volumes também são fundamentais”, explica Dal Maso.

O banheiro para os porteiros deve ficar dentro da guarita, especialmente quando houver apenas um funcionário por turno, o que evita riscos. O ideal é contar com uma porta blindada, como se fosse uma caixa forte e, se possível, ter clausura para a troca de turnos, que sempre precisam ser comunicadas à central de monitoramento (caso haja uma).

Além do banheiro, outros pontos são muito importantes para oferecer condições adequadas para o porteiro realizar um bom trabalho. É o caso da disponibilização de água potável e itens como frigobar, micro-ondas e controle térmico com ar-condicionado.

Dal Maso indica que uma guarita segura deve ter sistema de monitoramento virtual 24 horas e botão de pânico para situações de risco. Ou seja, uma empresa de segurança é avisada sobre o que está acorrendo.

Também existe o alerta vigia, que é um aviso que a cada 10 ou 15 minutos toca para o porteiro não dormir e vale especialmente para os que trabalham no período noturno.

Todo cuidado é pouco

  • A guarita precisa ser arejada. Locais abafados provocam mais sonolência e atrapalham a eficiência do porteiro.
  • É importante conversar com um arquiteto e um consultor de segurança para planejar o layout, o mobiliário e a posição dos equipamentos para facilitar o trabalho do porteiro.
  • Especialistas não recomendam a presença de aparelho de TV dentro da guarita, já que durante o dia os programas podem distrair a atenção do porteiro e à noite causar sono.
  • Em sistemas mais sofisticados de segurança, existe monitoramento da guarita por parte do condômino feito pela TV ou celular da guarita, na unidade onde ele mora.
         Imagem: Uol
Fonte: iCondominial
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